quarta-feira, 28 de maio de 2014

Deus e o conhecimento do futuro

Deus e o conhecimento do futuro



No livro, O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária, de Canuto de Abreu, existe essa comunicação, da mais alta moral, sobre o Futuro. Por si só já é bastante completa, responde muitas dúvidas, mas eu gostaria de convidar os amigos para estudar melhor esse tema, tão pouco compreendido, e por razão disso uma quantidade enorme de tópicos, baseados em doutrinas orientais, estão tomando conta do fórum.

O espírito que a ditou me parece ter sido o Espírito Verdade, mas caso não seja, foi um espírito da mesma elevação, porque tal autoridade nas palavras só poderia ser de um espírito que estivesse tão envolvido na doutrina, e tão responsável pelo o seu futuro, que não poderia ser de menos grau que nenhum outro.

Essa comunicação foi dada em uma reunião simpática de fraternização da comemoração do primeiro ano da publicação do Livro dos Espíritos. Kardec chegou logo depois. Estava sendo discutido a previsão de acontecimentos futuros, como por exemplo, a revelação do espírito Zéfiro de alguns fatos previsto por ele do primeiro econtro de Kardec com as irmãs Caroline e Julie, antes de conhecer a sua missão, e de muitos outros.

Caros leitores, por favor, leiam com bastante atenção porque é uma das comunicações das mais ricas que existe em toda literatura espírita.


Os grifos são meus


Texto extraído do livro O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária



Onde impera a Mão da Providência não age a do Acaso, e a Providência se manifesta pelos acontecimentos. Eis, ai, uma tese que muita gente, mesmo entre os ‘Spiritualistes’, repele por inverossímil. No entanto, admite-se, em geral a tese da Profecia que, na aparência material, é fato mais incrível por mais inexplicável.

Ora, se um evento ‘futuro’, isto é, ‘remoto no tempo’, pode ser previsto pelo homem, em dadas condições mediúnicas ou magnéticas, é porque o evento obedece a leis. Leis que presidem aos acontecimentos. Admite-se, igualmente, entre os ‘Spiritualistes’, a tese da ‘Providência’. É lógico o que ela, existindo, só se pode manifestar pelos acontecimentos. Daí a procedência da primeira tese, por nós enunciada e defendida nesta reunião, com bastante discernimento.

Nos eventos da vida cotidiana o verdadeiro sábio — que é em nossa opinião o homem de Fé — e o verdadeiro cientista — que é o homem da Técnica — podem, querendo, descobrir sempre o fio de uma ‘Causa Providencial’, embora aparentemente, ‘material’: Todo evento vem dum antecedente que por sua vez procede doutro na cadeia ininterrupta que vai à ‘Causa Providencial’.

O homem ‘imaturo’ — célula da ‘Massa Ignara’ — tem dificuldades no seu processo primário de compreensão. Contudo, não ignora, pelo ‘sentimento’, que tudo quanto nos acontece vem da Vontade Divina. Vocês porém, mais avançados na compreensão, já entrevêem as leis que regem os acontecimentos. Já sabem que, na observação dos eventos diários, é indispensável não se olvidarem principalmente duas: Dum lado, a do Livre Arbítrio e, doutro lado, a do Progresso. E, de fato, imprescindível, ter sempre em vista, esse dois fatores que condicionam os acontecimentos.

No caso debatido por Vocês — o do missionário — não raro o homem, pelo livre arbítrio, passa a outrem a tarefa que, pela Lei do Progresso, lhe caberia em justiça. Isso acontece quando, por exemplo, pedindo e obtendo na Vida Invisível certa experiência carnal, o homem, ‘voluntariamente’, recua, na hora da prova, por ‘medo’ ou ‘fraqueza de vontade’. Não há ‘crime’ no recuo. Há, porém, ‘atraso’, no progresso espiritual. Todavia — e nisto está a importância da tese — o recuo jamais’ constitui surpresa para a Providência Divina e o conhecimento dele vem pela cadeia espiritual, segundo uma disciplina hierárquica, até o Guia do homem que vai falir. A força moral de cada criatura é, cientificamente, conhecida de seu Guia. E é, justamente, com ‘recuos’ e ‘avanços’ dos homens, sob a vigilância dos Guias, que se opera a complicadíssima rede dos Desígnios de DEUS, rede que, no Mar da Vida, arrasta os homens para o eu destino, que é o Aperfeiçoamento da Alma.

Para nós, que tivemos, por força dos acontecimentos, de comungar com Vocês na mesma tarefa de aperfeiçoamento na hora que passa, é motivo de satisfação verificar que não houve, entre Vocês, que aqui se acham, nenhum recuo nas missões que lhes foram confiadas. Cada qual no seu posto importante —pois não houve, diga-se-lhes, posto algum insignificante entre Vocês — cada qual, repetimos, usando do livre arbítrio sem temor nem tibieza, todos aceitaram tarefas e fizeram jus à Lei de Progresso. Todos correspondem às nossas expectativas como entre nós estava ‘previsto’.

Nestas palavras não vai elogio mas o beneplácito dos Guias que nos propomos interpretar. Contudo, como Vocês mesmos percebem, o que foi realizado até hoje está muito longe do fim que lhes cabe atingir. Ainda lhes resta muito a executar até o limite preestabelecido para cada qual. Uma só existência não lhes bastará. Até aqui ‘aprenderam’. E usamos o verbo no sentido platônico de ‘recordaram’. Daqui por diante, cumpre-lhes ‘apostolar’. E empregamos o verbo no sentido cristão. E imperioso à divulgação da Filosofia dos Espíritos, ora delineada em O LIVRO, que Vocês ‘morram’ como ‘homens velhos’ e ‘se reencarnem’ como ‘homens novos’, nesta mesma existência. Os Apóstolos do Espiritismo devem ‘renascer’ mental e moralmente. Só os assim ‘renascidos’ podem titular-se ‘Espíritas’. Se Vocês não ‘se gerarem ‘de novo na mentalidade e na moral não implantarão o Reino dos Espíritos na Terra, em substituição ao Reino dos Deuses. Não lhes precisamos, felizmente, lembrar que foram ‘chamados’, com muitos; a testemunhar a Passagem do Espírito VERDADE pelo nosso planeta, Mas; é mister dizer-lhes, por pura advertência, que foram ‘escolhidos’, com poucos, para esse testemunho. Ora, para testemunhar a VERDADE, não basta ser ‘escolhido’, é impreterível ser ‘marcado’. E isso não depende da nossa vontade. Vocês é que devem querer ser ‘marcados’. Por outras palavras: Cada qual precisa tornar-se aos olhos do Mundo um ‘ser novo’, uma ‘entidade re-gerada’, afim de que os homens, que vão ser ‘chamados’ e ‘escolhidos’ pelo O LIVRO DOS ESPÍRITOS, vejam, no exemplo vivo dos seus Apóstolos; que o Espiritismo vem para ‘gerar de novo ‘Filhos da VERDADE.

Portanto, resta-lhes o mais difícil da prova que aceitaram: ‘Viver como Espíritas’. Cumpre-lhes encarnar’ na vida cotidiana a Filosofia revelada pela VERDADE. Tem, por isso, razão o Professor Rivail: Não basta o que foi feito até hoje. Coligir e compendiar ensinos, preciosos por verdadeiros é, sem dúvida, serviço relevante, merecedor de graças espirituais — que são os salários das Almas de Fé —as quais não faltarão jamais, nos ajustes de contas dos homens, perante o Tribunal da Providência.

Mas, assim como à Mulher não basta a gestação e o parto para a glória de ser Mãe, na alta expressão do termo —pois só é verdadeira mãe a mulher que ‘cria ‘o filho — também ao Apostolado Espírita não bastam a elaboração e o lançamento da Filosofia dos Espíritos. É-lhe necessário, para não falir na missão, ‘praticar’ essa Filosofia, predicando os seus ensinos não só ‘por palavras’ mas sobretudo ‘por exemplos’. E nós lhes anunciamos; caros Companheiros, que esse Apostolado não será uma batalha de flores e sim de espinhos. Apresentar A VERDADE, através dum livro, é uma coisa; defendê-la, em campo de luta, é outra. Vamos agora, Vocês e nós outros, para a arena — como lhes falou o Professor Rivail. Vamos defrontar; na Terra e no Espaço, feras e gladiadores. Os homens e Espíritos; que nos ouvem dentro desta casa, foram todos ‘convocados’ ou ‘convidados’ para a luta que será chamada, na História, a ‘Batalha da VERDADE’. Não devemos temê-la nem fugir-lhe, mas saber que a batalha será terrível e que venceremos afinal. Venceremos o que? A pergunta é fútil. Sabemos que nos cumpre vencer o principal inimigo de A VERDADE: O Materialismo. À luta, pois! Cada um de nós em seu setor, combatamos todos; ‘sem hesitação’, o Rancor oposicionista. Batalhemos todos; ‘sem temor’, a Rotina retardatária. Guerreemos todos; ‘sem arrefecimento’, a Perseguição. Mas; na luta, empreguemos somente as armas nobres dos Cavalheiros d’A VERDADE: A Humildade, a Prudência, a Tolerância, a Persistência. Sim, essas as nossas armas. Na batalha da Luz contra a Treva outras não são permitidas que as do Evangelho.

Voltando ao tema debatido nesta reunião, dizemos: Aquele dentre Vocês que mais ‘vivo’ tornar os Espiritismo entre os homens; esse será o verdadeiro missionário d’A VERDADE na Terra. Portanto, ainda não foi ‘marcado’. Convidamos a dar o primeiro passo à frente aquele que há pouco nos prometeu ficar na vanguarda dos soldados; aquele que recebeu e aceitou a incumbência de redigir em linguagem humana e universal a ‘primeira página’ da Filosofia dos Espíritos; que será, realmente, a base da Religião do Futuro, que começa nesta hora. Se ‘aquele’ o der; como contamos; se marchar com denodo, como almejamos; se não titubear como esperamos; terá, por certo, nosso apoio de flanco e retaguarda para lhe poupar o ataque invisível dos Espíritos Atrasados. E se chegar triunfante até o último alento da vida material logrará a Bênção da Providência e o Reconhecimento da Posteridade. Com ele, marchem resolutos; os que nos ouvem! Não é uma ‘ordem’ retórica a que lhes transmitimos. Vocês sabem que, nos eventos a nós confiados; não é o Acaso que comanda.

Cavalheiros d’A VERDADE, para a frente!

Como vocês notaram, o conhecimento do futuro não é algo de extraordinário, de maravilhoso, de sobrenatural, ou qualquer outra coisa fora das leis da Naturais. É algo bem simples de entender, porque todo evento vem dum antecedente que por sua vez procede doutro na cadeia ininterrupta que vai à ‘Causa Providencial’. Tudo dentro das leis naturais.

É por essa razão que no Livro dos Médiuns diz que os bons espíritos nunca determinam datas; que a previsão de qualquer acontecimento para uma época determinada é indício de mistificação.



LIVRO DOS MÉDIUNS

8º Reconhecem-se ainda os Espíritos levianos, pela facilidade com que predizem o futuro e precisam fatos materiais de que não nos é dado ter conhecimento. Os bons Espíritos fazem que as coisas futuras sejam pressentidas, quando esse pressentimento convenha; nunca, porém, determinam datas. A previsão de qualquer acontecimento para uma época determinada é indício de mistificação.


Isso acontece porque os espírtos só podem conhecer o desenrolar dos acontecimentos dentro das leis naturais, assim como o homem da montanha, que do alto da montanha, vendo ladrões e assasinos se aproximarem dum vilarejoro, corre para o vilarejo e informa seus habitantes que se não sairem daquele lugar o mais depressa possível, irão morrer, porém, não sabe se de fato isso vai acontecer e quando acontecer, e quantas pessoas irão morrer, porque todo aconteciemnto está condicionado ao livre arbítrio, como vimos na comunicação acima.


OBRAS PÓSTUMAS - CONHECIMENTO DO FUTURO. PREVISÕES


Desde todos os tempos, os homens hão querido conhecer o futuro e volumes se poderiam escrever sobre os meios que a superstição inventou para erguer o véu que encobre o nosso destino. Muito sábia foi a Natureza no-lo ocultando.

Cada um de nós tem a sua missão providencial na grande colmeia humana e concorre para a obra comum na sua esfera de atividade. Se soubéssemos de antemão o fim de cada coisa, é fora de dúvida que a harmonia geral ficaria perturbada.

A segurança de um porvir ditoso tiraria ao homem toda a atividade, pois que nenhum esforço precisaria ele empregar para alcançar o objetivo que sempre colima: o seu bem-estar. Paralisar-se-iam todas as forças físicas e morais. As mesmas conseqüências produziria a certeza da infelicidade, em virtude do desânimo que ganharia a criatura. Ninguém se disporia a lutar contra a sentença definitiva do destino.

O conhecimento absoluto do futuro seria, portanto, um presente funesto, que nos conduziria ao dogma da fatalidade, o mais perigoso de todos, o mais antipático ao desenvolvimento das idéias. A incerteza quanto ao momento do nosso fim neste mundo é que nos faz trabalhar até ao último batimento do nosso coração.

O viajante levado por um veículo se entrega ao movimento que o fará chegar ao ponto demandado, sem pensar em lhe impor qualquer desvio, por estar certo da sua impotência para consegui-lo. O mesmo se daria com o homem que conhecesse o seu destino irrevogável. Se os videntes pudessem infringir essa lei da Providência, igualar-se-iam à Divindade. Por isso mesmo, não é essa a missão que lhes cabe.

No fenômeno da dupla vista, por se achar a alma parcialmente liberta do envoltório material, que lhe limita as faculdades, não há duração, nem distância; visto que lhe é dado abranger o espaço e o tempo, tudo se lhe confunde no presente. Livre dos entraves da carne, ela julga dos efeitos e das causas melhor do que nós, que não podemos fazer outro tanto; vê as conseqüências das coisas presentes e pode levar-nos a pressenti-las. É neste sentido que se deve entender o dom de presciência atribuído aos videntes.

Suas previsões resultam de ter a alma consciência mais nítida do que existe e não de uma predição de coisas fortuitas, sem ligação com o presente. É por dedução lógica do conhecido que ela chega ao desconhecido, dependente muitas vezes da nossa maneira de proceder. Quando um perigo nos ameaça, se somos avisados, ficamos em condições de tentar tudo o que seja preciso para evitá-lo, cabendo-nos a liberdade de fazê-lo ou não.

Em tal caso, o vidente tem diante de si um perigo que se nos acha oculto; ele o assinala, indica o meio de afastá-lo, pois de outro modo o acontecimento segue o seu curso.

Suponhamos que uma carruagem enveredou por uma estrada que vai dar num precipício que o condutor não pode perceber. É evidente que, se nada ocorrer que a desvie, ela ali se precipitará. Suponhamos também que um homem colocado de maneira a divisar a estrada em toda a sua extensão, vendo o perigo que corre o viajante, consegue avisá-lo a tempo de ele se desviar. O perigo estará conjurado. Da sua posição, dominando o espaço, o observador vê o que o viajante, cuja visão os acidentes do terreno circunscrevem, não logra divisar. Pode ele ver se uma causa fortuita obstará à queda do outro; conhece então, previamente, o que se dará e prediz o acontecimento.

Imaginemos que esse homem, do alto de uma montanha, divise ao longe, pela estrada, uma tropa inimiga dirigindo-se para uma aldeia a que pretende atear fogo. Fácil lhe será, levados em conta o espaço e a velocidade, prever quando a tropa chegará. Se, então, descendo à aldeia, disser apenas:

A tal hora a aldeia será incendiada, caso o fato ocorrer, ele passará, aos olhos da multidão ignorante, por adivinho, feiticeiro; entretanto, apenas viu o que os outros não podiam ver e deduziu, do que vira, as conseqüências.

Ora, o vidente, como esse homem, apreende e acompanha o curso dos acontecimentos; não lhes prevê o resultado porque possua o dom de adivinhar: ele o vê e, desde então, pode dizer-vos se estais no bom caminho, indicar-vos outro melhor e anunciar o que se vos deparará no extremo do que seguis. É, para vós, o fio de Ariadne, mostrando a saída do labirinto.

Como se vê, longe está isso da predição propriamente dita, conforme a entendemos na acepção vulgar do termo.

Nada foi tirado ao livre-arbítrio do homem, que conserva sempre a liberdade de agir ou não, de evitar ou deixar que os acontecimentos se dêem, por sua vontade, ou por sua inércia; indica-se-lhe um meio de chegar ao fim, cabendo-lhe utilizá-lo. Supô-lo submetido a uma fatalidade inexorável, com relação aos menores acontecimentos da vida, é despojá-lo do seu mais belo atributo: a inteligência; é assimilá-lo ao bruto. O vidente, pois, não é um adivinho; é um ser que percebe o que não vemos; é, para nós, o cão do cego. Nada nisto há, portanto, que se contraponha aos desígnios da Providência quanto ao segredo de nosso destino; é ela própria quem nos dá um guia.

Tal o ponto de vista donde se deve considerar o conhecimento do futuro, por parte das pessoas dotadas de dupla vista. Se fosse fortuito esse futuro, se dependesse do a que se chama acaso, se nenhuma ligação tivesse com as circunstâncias presentes, nenhuma clarividência poderia penetrá-lo e nenhuma certeza, nesse caso, ofereceria qualquer previsão. O vidente (referimo-nos ao que verdadeiramente o é), o vidente sério e não o charlatão que simula sê-lo, o verdadeiro vidente, não diz o que o vulgo denomina “buena-dicha”; ele apenas prevê as conseqüências que decorrerão do presente; nada mais e já é muito.

Quantos erros, quantos passos em falso, quantas tentativas inúteis não evitaríamos, se tivéssemos sempre um guia seguro a nos esclarecer; quantos homens se acham deslocados na vida, por não se haverem lançado no caminho que a Natureza lhes traçara às faculdades! Quantos sofrem malogros por terem seguido os conselhos de uma obstinação irrefletida! Uma pessoa houvera podido dizer-lhes:

“Não empreendais isso, porque as vossas faculdades intelectuais são insuficientes, porque não convém ao vosso caráter, nem à vossa constituição física, ou, ainda, porque não sereis secundados, como fora preciso; ou, então, porque vos enganais sobre o alcance do que pretendeis e topareis com este embaraço que não prevedes.” Noutras circunstâncias, ter-lhes-ia dito: “Sair-vos-eis bem de tal empreendimento, se vos conduzirdes desta ou daquela maneira; se evitardes dar tal passo que não pode comprometer-vos.”

 Sondando as disposições e os caracteres, poderia dizer: “Desconfiai de tal armadilha que vos querem preparar”, acrescentando, em seguida: “Estais prevenidos, fiz o que me cumpria; mostrei-vos o perigo; se sucumbirdes, não acuseis a sorte, nem a fatalidade, nem a Providência; acusai-vos unicamente a vós mesmos. Que pode fazer o médico, quando o doente não lhe dá atenção aos conselhos?”

Allan Kardec

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