segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Transição Planetária e o degredo

Transição Planetária e o degredo


Bezerra de Menezes responde a pergunta sobre os corpos da humanidade que habita Hercólubus…
Bem, em toda parte, a humanidade que habita os diversos mundos se estrutura de maneira semelhante, sem que isso signifique de maneira igual. Nos mundos superiores, as formas são mais belas e elaboradas, não havendo um meio de comparação com as formas terrenas ou com seus conceitos estéticos. Quanto mais elevados são os seres, mais predominam as suas características íntimas sobre a sua forma exterior. 
Quanto menos avançados são eles, mais se veem presos a corpos densos para a difícil elaboração das experiências, eclipsados em algemas de carne e ossos de onde só conseguem se ausentar por efeito do sono ou da morte. Aí também os corpos são constituídos de maneira multo semelhante aos humanos da terra. No entanto, não possuem a beleza que a harmonia biológica já conseguiu edificar no funcionamento quase perfeito
de todos os tipos e sistemas na Terra. Corpos rudes, primitivos, com cérebros ainda em desenvolvimento no atrito das formas serão modelados para que o instrumental do pensamento possa expressar a intensa riqueza de ideias de que são portadores os novos membros. A hostilidade dos elementos atmosféricos auxiliará nos esforços da sobrevivência para o estímulo ao raciocínio na superação de tais obstáculos. A reminiscência de uma sociedade mais avançada ajudará os novos moradores na construção de embriões de comunidades nas quais tentarão reproduzir as instituições do planeta que deixaram. Talvez edifiquem monumentos de pedra em homenagem aos seus antigos amigos e ao paraíso que perderam, cuja lenda provavelmente criarão para explicar aos amigos do mundo novo como é que foram parar lá e por que motivos foram condenados ao degredo. No entanto, terão braços, pernas, força física, necessidades básicas para sobrevivência, em corpos que só encontramos paralelo nos fósseis da nossa Terra, que atestam a evolução da forma humana. A humanidade terrena que for exilada para lá se transformará no elo perdido na estrada evolutiva dos seres que o habitam, porquanto antes de sua chegada, o primitivismo morfológico predominava na longa edificação das formas. Depois de aportarem ao destino, os recém-chegados levarão um modelador diferente para as formas, que passarão a progredir para corpos mais bem torneados, melhor elaborados, produzindo uma figura com feições mais delicadas. Sob o esforço sucessivo de infindáveis reencarnações, melhorarão as formas pela imposição de sua nova estrutura perispiritual sobre a matéria obediente além de receberem o impulso dos Espíritos Superiores que, conduzidos pelo mesmo Cristo, ali operam para forjar os novos futuros para os irmãos de humanidade. Grande laboratório de formas em busca de modificações de almas, esta Casa do Pai continuará, ela também, sob a administração cósmica do Divino Mestre na condução do Rebanho que, desde os longínquos tempos, recebeu de Deus com a tarefa de encaminhá-lo ao Crescimento Espiritual na Escola do Universo. E como o Senhor bem o realçou nas passagens que chegaram aos dias do presente, DO REBANHO QUE O PAI LHE HOUVERA CONFIADO, NENHUMA OVELHA SE PERDERIA. Não se trata, pois, de uma derrocada moral realçando a incapacidade pedagógica do Amigo Celeste. Trata-se de um curso de aprendizado rápido, de depuração intensa, de amadurecimento contínuo graças ao qual Jesus conseguirá fazer com que despertem para a Verdade e, dessa forma, almejem regressar um dia ao planeta Azul de onde foram retirados, milênios antes.
Silencioso e inflexível em sua trajetória determinada, fluía o corpo celeste com as suas peculiaridades gasosas projetando-se por seus lados, qual cometa que desprendesse os gases durante seu deslocamento na aproximação com o sistema solar.
Livro Herdeiros do Novo Mundo, cap. 42, Espírito Lúcius – psicografia de André Luiz Ruiz.

O MUNDO NÃO SE FEZ PARA PENSARMOS NELE


O MUNDO NÃO SE FEZ PARA PENSARMOS NELE

Fernando Pessoa

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender …
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar …
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TRAJETÓRIA DESAFIADORA


TRAJETÓRIA DESAFIADORA


Filhos da Alma:
Que Jesus nos abençoe.
Repetimos a trajetória do Cristianismo primitivo. O solo que espera ensementação ainda necessita de adubo e de arroteamento.
Não estranhemos as dificuldades e os desafios.
Jesus, que representa a estrela de primeira grandeza da Terra, não transitou por estradas asfaltadas, nem sorveu o precioso licor da amizade e do respeito. Sofreu perseguições sem nome, vivendo testemunhos indescritíveis.
Por isso, Ele nos disse: No mundo somente tereis aflições. [João, 16:33]
Que sejamos afligidos, mas que não nos tornemos afligentes, impondo-nos a carga dos testemunhos, que conduzamos com elevação ao calvário libertador.
Vendo-vos, filhos da alma, reencetando a jornada que ficou interrompida no passado, em face do desequilíbrio e das lamentáveis posturas humanas, alegramo-nos, porque palmilhais a estrada da redenção com entusiasmo, com amor.
Vivei o Evangelho, conforme a interpretação da Doutrina Espírita, e exultai.
Vossas dores são nossas dores, vossas ansiedades e sofrimentos íntimos são nossos, meus filhos.
Jesus compartilha, antecipando as inefáveis alegrias do amanhã ditoso, após vencido o portal do túmulo.
Avançai, seareiros da luz!
Nada vos impeça a glorificação do ideal que vibra e que se expande através de vós.
Jesus nos espera, avancemos.

Amigo Jesus:
Tu que és o companheiro daqueles que não têm companheiros, que és o médico dos excluídos da sociedade terrena, enfermos da alma e do corpo, que és o guia do planeta terrestre, que foi atirado no éter cósmico sob Teu comando, recebe a nossa gratidão por estes dias de júbilos e de reflexões.
Aceita a pobreza em que nos encontramos, aguardando a fortuna que ofereces aos que Te servem.
Agradecidos, Senhor, rogamos que nos abençoe e aos irmãos e amigos de retorno às suas tarefas, para que sejam fiéis até o momento da libertação.

Muita paz, meus amigos.
Com o carinho dos Espíritos-espíritas aqui presentes, o amigo paternal e humílimo de sempre.
pelo Espírito Bezerra de Menezes - Mensagem psicofônica recebida por Divaldo Pereira Franco,

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Transição Planetária: Planeta X, Nibiru, Hercólubus…


- Trata-se de mundo conhecido das lendas antigas como o portador da destruição, causador de traumas geológicos e mudanças bruscas na estrutura magnética e elétrica da Terra, isso sem falar no caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua influência provocou. Apesar disso, a sua aproximação é vista como um grande benefício para o aceleramento das mudanças. 
Ainda que nesta distância da órbita terrena, suas magistrais dimensões e a grandeza de seu campo magnético-psíquico já se fazem sentir ao longo de sua trajetória, chegando aos homens bem antes de que sua massa se faça visível aos olhares aterrados. Sua presença energética desperta nos que lhe são afins as emoções grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que alimenta, das baixezas morais que estimula porque, primitivo, como disse, tal orbe emite esses sinais que se conectam com os que se lhe assemelhem em vibrações e desejos, alimentando-os com seu psiquismo, fortalecendo-os nos desejos e nas práticas inferiores. Precedendo-lhe a influência magnética e gravitacional que se avoluma, observa-se, há décadas, a piora dos padrões emocionais do planeta, o avolumar das crises sociais, dos crimes hediondos, das leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações climáticas, da surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com modificação da posição dos poios da Terra. Fenômenos inusitados confundem a mente dos homens de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade. Várias instituições científicas estão informadas da aproximação desse corpo massivo, mas, por prudência ou por receio de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a reconhecer a emergência que se abate sobre toda a humanidade, preferindo adotar condutas contemporizadoras ou, até mesmo, procurando preparar as pessoas empregando recursos subliminares como filmes, reportagens, documentários de desastres, tratando do assunto de maneira ficcional. Gradualmente, porém, a influência gravitacional desse corpo planetário vai apertar seus laços sobre os demais planetas do sistema solar, demarcando a sua trajetória com as naturais consequências de sua presença intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso Sol. Este é o corpo celeste que, como um ímã poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e exercerá, ainda mais, sobre tudo o que se sintonize com a sua vibração. Homens e Espíritos no mesmo padrão serão por ele reclamados como um patrimônio que lhe pertence, liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução. Talvez venha a ser confundido por muitos com um cometa, com um astro que se chocará com nosso planeta, com um mensageiro do mal pelo medo e aflição que provocará. Outros se valerão dele para atormentar seus irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os últimos bens materiais que possuam. Mal intencionados se valerão de tal presença no Céu para apregoar o fim do mundo, levando o caos aos mais ingênuos e despreparados. Marcada por eventos cataclísmicos datados de milênios, a humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada qual saberá dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para a modificação de suas vibrações. Por fim, a aproximação maior provocará as alterações geológicas, climáticas e energéticas que promoverão a depuração da humanidade pelo perecimento de muitos e pela separação das almas. Para ele serão levadas aquelas que já se encontram estagiando na superfície do satélite lunar. Batizado desde a antiguidade com diferentes nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado de planeta X, também apelidado de Astro Higienizador ou Chupão pelos espiritualistas de diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação dotado de uma humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados, treinados no aprendizado terreno que a ajudará, acelerando a sua evolução.
E enquanto fazem isso, desbastam as próprias arestas ao conviver com as asperezas de um planeta primitivo e rústico que lhes fornecerá as oportunidades para lições novas de disciplina e transformação.
Livro Herdeiros do Novo Mundo, cap. 42, Espírito Lúcius – psicografia de André Luiz Ruiz.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Diante da consciência

Diante  da  consciência

        A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
       Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos chamados a abraçar, diante dos outros? Sem dúvida, é a execução do dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam para a felicidade geral,  conquanto o dever adquira especificações determinadas, na pauta das circunstâncias.
       Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e condições em que somos levados a cumpri-lo:
       na conduta — sinceridade;
       no sentimento — limpeza;
       na ideia — elevação;
       na atividade — serviço
       no repouso — dignidade;
       na alegria — temperança;
       na dor — paciência;
       no lar — devotamento;
       na rua — gentileza;
       na profissão — diligência;
       no estudo — aplicação;
       no poder — liberalidade;
       na afeição — equilíbrio;
       na corrigenda — misericórdia;
       na ofensa — perdão;
       no direito — desprendimento;
       na obrigação — resgate;
       na posse — abnegação;
       na carência — conformidade;
       na tentação — resistência;
       na conversa — proveito;
       no ensino — demonstração;
       no conselho — exemplo;
       Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos, diante da consciência. Para encontrá-la, basta procures realizar o melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando te esqueces de servir em auxílio ao próximo, aí surpreenderás a vontade de Deus que, sustentando o Bem de Todos, nos atende ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a cada um.

Emmanuel  (Chico Xavier)
(De “Estude e Viva”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

DEVER

Dever
Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.

APRENDENDO A LER OS SINAIS

APRENDENDO A LER OS SINAIS


Os sinais estão por toda a parte. Às vezes, aparecem no corpo sob a forma de sintomas ou doenças e às vezes aparecem na casa.
Quando estamos equilibrados e conectados ao fluxo da vida nos sentimos bem e dispostos. Nestes momentos, a casa, ou o quarto, torna-se um lugar onde recuperamos a energia despendida durante o dia e somos acolhidos carinhosamente para conexão com algo maior.
Porém, em certas ocasiões, entramos em ambientes que parecem querer nos dizer algo. É como um peso ou uma sensação de que algo está fora do lugar. Pode ser um sentimento de agitação interna, tristeza, apatia ou simplesmente somos "expulsos" daquele lugar.
Nossa casa reflete diretamente o que estamos sentindo por dentro. As emoções internas ficam expostas em paredes, armários e gavetas. Memórias e eventos ficam gravados nos ambientes e expressam a necessidade de serem solucionados.
Na perfeição do Universo, recebemos sinais de todas as formas para olharmos para dentro de nós na busca de resolvermos as pendências emocionais que ainda não foram devidamente olhadas.
Assim como a casa dá sinais de questões mal resolvidas, o corpo também o faz.
Muito já se escreveu sobre a origem metafísica das doenças e já temos referências excelentes que nos dão pistas quase certeiras para a relação entre os sintomas e suas causas emocionais.
Os pulmões que falam sobre as tristezas; a tireóide que se relaciona com o que não falamos ou tivemos que engolir; o fígado e a raiva acumulada; os pés e pernas que não nos deixam caminhar na vida, e por aí vai. Para aqueles que querem se aprofundar no assunto, recomendo a obra de Louise Hay - Cure seu Corpo, que aborda essa relação com maestria.
O mais importante é que possamos ficar atentos aos sinais que nossa casa e nosso corpo nos dão o tempo todo. A casa é a morada do nosso corpo. O corpo é a morada da nossa alma. Nossas emoções e pensamentos ficam impressas e expressas no corpo e na casa.
E podemos dar voz a essa casa e ao corpo como forma de compreendermos quais sentimentos estão presentes e que precisam de uma conversa carinhosa e compreensiva.
Podemos até começar uma terapia limpando gavetas e armários, arrumando a bagunça da casa ou eliminando aquele quartinho de despejo esquecido na garagem.
Os efeitos muitas vezes surpreendem até os mais céticos e resistentes.
Entrar em conexão com a casa e com o corpo pode encurtar o caminho para a solução de questões emocionais há tempo esquecidas dentro de nós.
Quando temos um terapeuta experiente ao nosso lado, ganhamos perspectiva sobre o problema e ampliamos nossa visão sobre os sinais. E esse "amigo" pode nos reconduzir ao caminho da solução que está sempre dentro de nós mesmos.
Desconfie daqueles que dizem "ter" a solução. A solução está sempre dentro de nós.
O caminho da mudança é observar os sinais externos e voltar a atenção para o interno em busca da solução. O terapeuta -ou coach- é apenas alguém que nos apóia e reconduz a olhar para dentro. E é muito reconfortante ter essa pessoa para nos apoiarmos em momentos delicados assim.
Confie na sua intuição e nos sinais que estão à sua volta. É a sua alma falando com você!


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Indagação oportuna

Indagação  oportuna
“Disse-lhes: — Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?” — (ATOS, 19:2)
       A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.
       Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já creem, nas mais variadas situações.
       Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.
       Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.
       Além, um enfermo recebe o socorro de caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.
       Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.
       Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são frequentes.
       Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram  de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.
       A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade.
       Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?
       Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.
(De “Fonte Viva”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CARIDADE,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

CARIDADE

Filhos, Jesus nos abençoe...
Nenhuma legenda maior que a Caridade para lâmpada acesa no vestíbulo de nossa Doutrina Redentora.
Sem dúvida, quando o Espírito da Verdade lhe descerrou a presença bendita, na Obra do Codificador, teve em mente comunicar ao Mundo de novo a presença do próprio Cristo de Deus.
Caridade será sempre o traço de união entre o discípulo e o Mestre, entre a Criatura e o Criador.
Atentos ao impositivo do Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, observamos que o Céu nos possibilita a caridade por chave permanente de ligação com o Todo Misericordioso e com os nossos irmãos da Humanidade onde estejamos.
Notemos, no entanto, filhos meus, que é preciso renovar a nossa conceituação íntima de amor aos semelhantes, de vez que, ao enunciarmos o preceito, pensamos no próximo como sendo alguém perfeitamente igual a nós. Em verdade todos somos companheiros uns dos outros, no entanto, cada qual em nível diferente.
Referimo-nos a isso para considerar convosco que entre os aprendizes de Jesus e os tutelados de Jesus há comumente diferenças essenciais.
Daí a necessidade de ponderar que o próximo ainda sem Jesus é um irmão em absoluta carência de recursos espirituais para viver sabendo viver.
Analisemos, por isso, a nossa condição de servidores.
Achamo-nos, sobretudo, na atualidade da terra, à feição de tarefeiros do coração e da inteligência, engajados no Evangelho a serviço do Senhor.
Em todos os flancos de luta regenerativa e santificante registramos a fila quase interminável dos nossos irmãos em dolorosas necessidades. Doentes da alma, hospitalizados no mundo.
Nunca nos circunscrevamos ao aspecto exterior das criaturas,a fim de cooperar na Seara do Bem.
Somos chamados a socorrer (e socorrer nem sempre diretamente), tanto os enfermos do corpo quanto os enfermos de espírito.
Efetivamente, é imprescindível atender aos filhos da penúria à mesa farta que o Senhor nos confiou, sem olvidar, porém, os filhos da angústia, conquanto, bem postos à mesa dos valores sociais, famintos de compreensão e de paz.
Jamais esquecer que o nosso próximo na terra de hoje, quase que indiscriminadamente, se encontra sob o jugo de aflitivas perturbações.
Os desajustados se aglomeram junto de nós, a pedir-nos entendimento, enquanto os obsidiados respeitáveis cruzam os nossos caminhos no cotidiano, sob a hipnose da indiferença, ante o próprio destino.
Há quem comande o dinheiro para sepultar-se em abismos de lama dourada e há quem despreze o benefício da prova, para arremessar-se às furnas de sombra pela revolta com que menoscabem os valores da vida.
Há quem fale e grite impropérios contra a Bênção Divina e há quem se cale, adiando a edificação do bem, favorecendo a ilusão em prejuízo de si próprios.
De todas as procedências, chegam até nós os tristes, os cansados, os abatidos, os derrotados, os obsessos, os desequilibrados, os empedernidos, os intolerantes, os violentos, os nossos irmãos-problemas nas mais diversas nuanças de perturbação e desajuste espiritual.
Caridade, pois, meus filhos! Caridade de toda hora, de todo o dia de toda estrada.
E junto uns dos outros na execução dos deveres a que fomos trazidos ou convocados, tenhamos mais caridade ainda por amor às responsabilidades de Jesus em nossas mãos.
Sejamos a serenidade daquele que se arrojou à irritação; a paz do que sofre em guerra tremenda com as próprias tentações que carrega; a humildade daquele que olvidou a nossa condição de escravos do Senhor e se acredita dominando, onde foi intimado a ajudar e contribuir; o entendimento do que ainda ignora as contas que prestará dos empréstimos do Eterno Benfeitor; a bênção daquele que ainda se encontra na esfera da censura e da crítica destrutiva; o silêncio do que faz ruído inútil; a ponderação do precipitado; o companheiro daquele que não sabe ainda entender a significação da  palavra “amigo”; a segurança do imprudente; a vigilância dos temerários; o otimismo dos que descem ao desânimo e ao pessimismo incapazes de aprender a extensão da desarmonia que causam ao mecanismo das boas obras; a modéstia dos que se envaideceram com os bens do Senhor, acreditando-se donos deles; o apoio dos que desampararam a si mesmos pela imprevidência com que se afastam dos próprios compromissos; a visão dos cegos de espírito; a muleta generosa para aqueles que ainda não logram caminhar com a desenvoltura de que já dispomos no conhecimento do Evangelho; o leito espiritual para os que adoeceram na obsessão e não conseguem equilíbrio suficiente para agirem com a precisa saúde moral.
Caridade, sim, para todos, porque todos somos mendigos de algo à frente de Deus.
Enfim, meus filhos, na emotividade abençoada de nosso encontro fraterno, transmitimos a vós outros, tanto quanto transmitimos a nós mesmos, a mensagem de Fabiano de Cristo, o apóstolo da caridade, em favor de nós todos nesta manhã de confraternização e de luz: - “Filhos, é preciso sofrer para auxiliar. Outra não foi a Doutrina de Jesus e a conduta de Jesus para enriquecer-nos com o Seu Infinito Amor”.
Estendamos as nossas mãos uns aos outros e que o Senhor nos inspire e nos abençoe...

Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: União em Jesus. Lição nº 04 . Página 35.