segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Transição Planetária e o degredo

Transição Planetária e o degredo


Bezerra de Menezes responde a pergunta sobre os corpos da humanidade que habita Hercólubus…
Bem, em toda parte, a humanidade que habita os diversos mundos se estrutura de maneira semelhante, sem que isso signifique de maneira igual. Nos mundos superiores, as formas são mais belas e elaboradas, não havendo um meio de comparação com as formas terrenas ou com seus conceitos estéticos. Quanto mais elevados são os seres, mais predominam as suas características íntimas sobre a sua forma exterior. 
Quanto menos avançados são eles, mais se veem presos a corpos densos para a difícil elaboração das experiências, eclipsados em algemas de carne e ossos de onde só conseguem se ausentar por efeito do sono ou da morte. Aí também os corpos são constituídos de maneira multo semelhante aos humanos da terra. No entanto, não possuem a beleza que a harmonia biológica já conseguiu edificar no funcionamento quase perfeito
de todos os tipos e sistemas na Terra. Corpos rudes, primitivos, com cérebros ainda em desenvolvimento no atrito das formas serão modelados para que o instrumental do pensamento possa expressar a intensa riqueza de ideias de que são portadores os novos membros. A hostilidade dos elementos atmosféricos auxiliará nos esforços da sobrevivência para o estímulo ao raciocínio na superação de tais obstáculos. A reminiscência de uma sociedade mais avançada ajudará os novos moradores na construção de embriões de comunidades nas quais tentarão reproduzir as instituições do planeta que deixaram. Talvez edifiquem monumentos de pedra em homenagem aos seus antigos amigos e ao paraíso que perderam, cuja lenda provavelmente criarão para explicar aos amigos do mundo novo como é que foram parar lá e por que motivos foram condenados ao degredo. No entanto, terão braços, pernas, força física, necessidades básicas para sobrevivência, em corpos que só encontramos paralelo nos fósseis da nossa Terra, que atestam a evolução da forma humana. A humanidade terrena que for exilada para lá se transformará no elo perdido na estrada evolutiva dos seres que o habitam, porquanto antes de sua chegada, o primitivismo morfológico predominava na longa edificação das formas. Depois de aportarem ao destino, os recém-chegados levarão um modelador diferente para as formas, que passarão a progredir para corpos mais bem torneados, melhor elaborados, produzindo uma figura com feições mais delicadas. Sob o esforço sucessivo de infindáveis reencarnações, melhorarão as formas pela imposição de sua nova estrutura perispiritual sobre a matéria obediente além de receberem o impulso dos Espíritos Superiores que, conduzidos pelo mesmo Cristo, ali operam para forjar os novos futuros para os irmãos de humanidade. Grande laboratório de formas em busca de modificações de almas, esta Casa do Pai continuará, ela também, sob a administração cósmica do Divino Mestre na condução do Rebanho que, desde os longínquos tempos, recebeu de Deus com a tarefa de encaminhá-lo ao Crescimento Espiritual na Escola do Universo. E como o Senhor bem o realçou nas passagens que chegaram aos dias do presente, DO REBANHO QUE O PAI LHE HOUVERA CONFIADO, NENHUMA OVELHA SE PERDERIA. Não se trata, pois, de uma derrocada moral realçando a incapacidade pedagógica do Amigo Celeste. Trata-se de um curso de aprendizado rápido, de depuração intensa, de amadurecimento contínuo graças ao qual Jesus conseguirá fazer com que despertem para a Verdade e, dessa forma, almejem regressar um dia ao planeta Azul de onde foram retirados, milênios antes.
Silencioso e inflexível em sua trajetória determinada, fluía o corpo celeste com as suas peculiaridades gasosas projetando-se por seus lados, qual cometa que desprendesse os gases durante seu deslocamento na aproximação com o sistema solar.
Livro Herdeiros do Novo Mundo, cap. 42, Espírito Lúcius – psicografia de André Luiz Ruiz.

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